Ewan McGregor é um homem que se vê distraído de sua promissora relação com Anna (Melanie Laurent, Bastardos Inglórios) pelas memórias de seus falecidos pais.
Ele era particularmente próximo de seu pai (Christopher Plummer), que surpreendeu o filho admitindo ser gay e vivendo o resto da vida "assumido" e orgulhoso. O filme é uma experiência um pouco autobiografica do diretor Mike Mills, que também é responsável pelo roteiro.
McGregor falou com a Reuters sobre o filme.
Foto: DivulgaçãoAmpliar
McGregor e a francesa Mélanie Laurent, que faz seu 2º filme em Hollywood após "Bastardos Inglórios"
Como você descreria este filme?
Ewan McGregor: São duas histórias entremeadas: a do filho encarando a sexualidade e a morte de seu pai, e a história do amor entre o filho e sua nova namorada.
Você deve receber uma tonelada de roteiros. É verdade que este roteiro lhe foi proposto quando você estava num teleférico de esqui?
Ewan McGregor: É verdade. O filme foi escrito e dirigido por Mike Mills, que fez "Impulsividad"', e eu por acaso dividi um teleférico de esqui com seu agente, que me contou a história, e eu a adorei de imediato.
É verdade também que a história é baseada no pai de Mills na vida real?
Ewan McGregor: É. Seu pai ficou casado e feliz com sua mãe por 40 anos e então de repente anunciou que era gay, alguns anos antes de morrer de câncer. Poderia ter sido muito triste, mas na realidade é uma história doce e divertida.
Foi estranho representar uma espécie de versão de Mike Mills enquanto ele dirigia você?
Ewan McGregor: Isso me fez pensar bastante, mas nunca senti que eu tivesse que representar Mike Mills. Agora, é verdade que caprichei no sotaque e observei como ele se movimenta fisicamente. Ele e eu somos muito diferentes, mas gosto de pensar que também há muito de mim no personagem. Acho que o filme lida com temas universais, o amor e a morte.
Como foi trabalhar com Christopher Plummer? Alguma surpresa?
Ewan McGregor: Eu não o conhecia pessoalmente antes, e, para falar a verdade, imaginava que ele seria muito mais antiquado. Ele conta ótimas histórias sobre Liz Taylor e Joan Collins e ele convive há tanto tempo com tanta gente incrível. Mas, quando atua, ele é muito contemporâneo e irônico.
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