terça-feira, dezembro 22, 2009

O CINEMA
ANTES DE AVATA(AA) - DEPOIS DE AVATAR(DA)
A algum tempo atrás venho alardeando o novo filme de James Cameron, e ontem tive o prazer de presenciar todo o exagero financeiro depositado em uma produção cinematografica, mas de 400 milhões de dolares. O processo no todo é de uma grandiosidade maravilhosa, um filme de encher os olhos e o coração. James Cameron não é de hoje um visionario, sempre foi assim nos outros poucos mais significativos filmes dirigidos por ele: Exterminador do Futuro1 e 2, Alien O Resgate, True Lies, Segredo do Abismo, Titanic. A riqueza de detalhes nessa produção é tão perfeita que, como diz o critico Pablo Vilhaça, chegamos até a acreditar que aquele mundo existe e que os humanoides chamados de Na'vi são seres verdadeiros. Os personagens, as maquinas, a fauna e a folha de Pandora, acredito que em nenhum momento ele tenha deixado de usar efeitos digitais, mais pasmem, isso não prejudica de maneira nenhuma a historia, tudo está ali pra fazer parte dela e ajudar a conta-la, não vemos esse pecado dos efeitos sobrepor um filmes como em outras levas tipo os filmes de Michael Bay e Stephen Sommers.
Ontem presenciei um marco na evolução digital cinematografica, enquanto estava na sala me deliciando com todo aquele universo, pensava: Onde vamos chegar? Quando Matrix revolucionou, chega O Senhor dos Aneis, e então agora vem Avatar.

Estamos ai, vamos esperar mais visionarios, mas evolução, as James Cameron.

terça-feira, dezembro 15, 2009

Du er ikke alene (You Are Not Alone)

Du er ikke alene (You Are Not Alone)

Direção: Ernst Johansen, Lasse Nielsen
País: Dinamarca
Ano: 1978
Genero: Drama/Romance
Duração: 90min

Elenco: Anders Agensø, Peter Bjerg, Ove Sprogøe, Elin Reimer, Jan Jørgensen, Jørn Faurschou, Merete Axelberg, John Hahn-Petersen, Hugo Herrestrup, Beatrice Palner, Aske Jacoby, Ole Meyer, Janek Lesniak, Peter Vittrup, Martin Højmark

Sinopse: Rodado em 1978, numa época ainda bastante livre, o filme marcou época na Europa, apesar de enfrentar censuras e proibições em lugares mais conservadores. Nos EUA só entrou em cartaz em 1981. No Brasil, nunca foi exibido. Kim (Peter Bjerg) tem 12 anos, é filho do diretor de uma escola dinamarquesa só para garotos. Os meninos fumam, bebem, cheiram éter, lêem revistas pornôs e vivem com os hormônios à flor da pele. Até que nasce uma amizade entre Kim e Bo (Andres Agenso), que tem 15 anos. A relação entre os garotos se mostra delicada e envolvente, transformando-se num quase namoro. Escapadas para a floresta fazem parte do cotidiano dos rapazes.

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AVATAR
ESTRÉIA DIA 18.12.2009


Sinopse:
No épico de ação e aventura AVATAR, James Cameron, diretor de Titanic, nos leva a um mundo espetacular, além da nossa imaginação. Na distante lua Pandora, um herói relutante embarca em uma jornada de redenção e descoberta, liderando uma batalha heróica para salvar a civilização. O filme foi idealizado por Cameron há 14 anos, quando ainda não existiam meios para concretizar suas ideias. Agora, após quatro anos do trabalho de produção real, AVATAR nos proporciona uma inovadora experiência de imersão total no cinema, em que a tecnologia revolucionária que foi inventada para realizar o filme se dilui na emoção dos personagens e na história arrebatadora.

Direção e Roteiro: James Caremon
Pais de Origem: EUA
Gênero: Ação
Tempo de Duração: 166 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Elenco: Sam Worthington, Zoe Saldana, Sigourney Weaver, Stephen Lang (1), Michelle Rodriguez, Giovanni Ribisi, Joel David Moore¹, C.C.H. Pounder¹, Wes Studi, Laz Alonso, Dileep Rao, Matt Gerald, Sean Anthony Moran, Jason Whyte, Scott Lawrence

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terça-feira, dezembro 08, 2009

Estreia dia 11.12.2009
Unibanco Dragão do Mar 2, às 14h, 16h, 20h e 22h.
Censura: 18 anos
DO COMEÇO AO FIM (BRA, 2009).
De Aluízio Abranches. Com João Gabriel Vasconcellos, Rafael Cardoso, Júlia Lemmertz e Fábio Assunção. 90 min. Drama.


NOTA DA COLUNA VARIEDADES DO SITE CINEMA EM CENA
"Do Começo ao Fim": Amor, conflito e superação do preconceito
07/12/2009
por Priscila Colen e Bruno Vieira

O amor fraterno que ultrapassa a barreira moral e se converte em amor apaixonado. É esse o contexto do filme Do Começo ao Fim, de Aluizio Abranches.
Francisco (João Gabriel Vasconcelos) e Thomás (Rafael Cardoso) são meio-irmãos criados pela mãe e muito unidos desde a infância. Já durante os primeiros anos de vida, os laços de afeto e o vínculo que existe entre os dois se fazem visíveis, a ponto de serem notados pela mãe Julieta (Julia Lemmertz), e pelo pai de Francisco, Pedro (Jean Pierre Noher).
No filme, o conflito e os desdobramentos desde amor não-convencional são tratados de maneira sutil. Abranches conta que o incesto e a homossexualidade são apenas meios de contar a história. “Na verdade, este é um filme cujo tema é o amor; a homossexualidade e o incesto são o contexto, não o tema. É a maneira com que conto a história”, explica.
O filme apresenta um olhar muito particular a respeito dos vários "tabus" que aborda. O diretor se orgulha de ter tido a oportunidade de contar esta história do seu jeito, sem impor nada às pessoas, e sem preconceitos.
“Eu me coloquei e falo que não é estranho dois homens se amarem, que não é estranho dois irmãos se amarem. Pode ser improvável. Mas não é estranho ter uma família amorosa, uma mãe libertária; não é estranho você não apanhar porque você gosta do seu irmão”, defende.
Abranches reconhece que trata de assuntos incômodos no longa, mas acredita que eles devem ser discutidos. “Incomodam, mas já não são proibidos. Não têm nada de errado, nada que faça mal às pessoas”, justifica.

A abordagem do conflito
Uma crítica recorrente ao filme é a ausência de conflito. O diretor rebate: “Existe um conflito, existe uma melancolia. Talvez sejam pouco problematizados, mas foi algo que eu fiz de propósito. Eu não acho que estes assuntos tenham de ser problematizados, eles podem ser aceitos - pelo menos nesse filme. As demais discussões vão acontecer fora do filme", argumenta.
Rafael Cardoso, que interpreta Thomás, também refuta as críticas de que não há conflito na história. "O conflito está no filme sim, só que não é denso e dolorido. Os pais se questionam, só que decidem não bater de frente com isso, decidem não interferir. Essa foi a maneira que o Aluizio quis fazer a história. Se fosse outra história, deveria ser outro filme", afirma Cardoso.

Lidando com o preconceito
Questionado sobre como foi interpretar um homossexual, Rafael Cardoso disse que a experiência foi interessante justamente por desafiar sua visão de mundo. “Homossexualidade não é mais tabu, mas incesto ainda é. Foi bom ter trabalhado e ter pensando nisso, porque eu me julgava sem preconceito nenhum. Na hora de conceber a trama, às vezes eu me perguntava. ''Tem um incesto aqui... Beleza... Dois irmãos, né?...''”, pondera.
Mas o questionamento foi positivo. “Em vários momentos eu me peguei me questionando, e eu achei legal. Esta amarra social ainda existe, está aqui em mim. Mas tomara que, assim como eu me questionei, outras pessoas parem para pensar e se libertem”, afirma. O ator afirma que a homossexualidade não é mais questão a ser tratada como impedimento - mas o incesto, sim. "Não é comum, não que não exista. Foi bom ter trabalhado e ter pensado nisso porque eu me julgava sem preconceito nenhum."

Para Aluizio Abranches tabu é interdição, e hoje em dia já não se pode tratar homossexualidade como tal. E, embora ele admita que o incesto ainda seja - como Rafael Cardoso colocou - uma amarra social, para ele as coisas não são bem assim. “Eu não nego que sejam preconceitos para a sociedade, mas para mim não são. Não estou dizendo que vale tudo por amor, mas viver um amor consensual, bonito, por que isso ofende aos outros?”, indaga.
“O que deveria incomodar mesmo são as guerras no Oriente Médio, o HIV, a mudança climática, a violência, isso tudo devia incomodar muito. Agora, o amor incomodar, a homossexualidade, o amor consensual onde ninguém está fazendo mal a ninguém, incomodar por questões morais? Eu acho estranhíssimo”, comenta.
Perguntado sobre uma palavra que definiria o filme, Abranches deu três como resposta: respeito, tolerância e livre-arbítrio. “O filme começa falando em livre arbítrio. Então cada um escolhe como quer tratar do seu próprio amor, da sua própria sexualidade, da sua própria vida. O filme respeita as escolhas, respeita o destino, e respeita o amor”, finaliza o diretor.
TAN LINES
Direção: Ed Aldridge
País: Australia/English/Italian
Ano: 2006
Genero: Drama/Romance
Duração: 96min
Elenco: Jack Baxter, Lorena Arancibia, Jed Clarke, Curtis Dickson, Harry Catterns, Joshua Bush, Daniel O'Leary, Lucy Minter, Ana, Bes, Dan, Holly, Joe, Lara, Moose
Sinopse: Midget Hollows é surfista, baladeiro de primeira e mora com a mãe, com quem divide inclusive a cama. Entediado com a vida que leva e com a falta de opções em sua cidade, passa os dias surfando, andando de skate, fumando maconha e bebendo com os amigos. Tudo muda na vida do adolescente com a chegada de Cass, irmão de seu melhor amigo, que volta à cidade natal. Cass é gay assumido e não demora a despertar desejos em Midget, que teme a reação dos amigos. Apesar disso, os dois começam um tórrido caso de amor que promete marcar para sempre a vida dos jovens. Com uma edição dinâmica, excelente trilha sonora e lindíssima fotografia, o filme faz um retrato da juventude atual sem julgamentos.
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segunda-feira, dezembro 07, 2009

PRAYER FOR BOBBY

Direção: Russell Mulcahy
Pais: EUA
Idioma: Inglês
Ano: 2009
Genero: BiographyDrama
Duração: 90min
Elenco: Sigourney Weaver, Austin Nichols, Carly Schroeder, Ryan Kelley, Henry Czerny, Dan Butler, Scott Bailey, Linda Boston, Susan Ruttan.
Prayers for Bobby
Este é o título de um filme baseado na história verídica de um jovem homossexual, que aos 20 anos suicida-se."Eu não posso deixar que ninguém saiba que eu não sou hétero. Isso seria tão humilhante. Meus amigos iriam me odiar, com certeza. Eles poderiam até me bater. Na minha família, já ouvi várias vezes eles falando que odeiam os gays, que Deus odeia os gays também. Isso realmente me apavora quando escuto minha família falando desse jeito, porque eles estão realmente falando de mim... Às vezes eu gostaria de desaparecer da face da Terra." Estas palavras estão escritas no diário de Bobby Griffith, quando tinha 16 anos.A sua mãe, “Mary Griffith”, interpretada por Sigourney Weaver, sabedora da sexualidade do filho acredita “curar” o filho com base na religião e terapias, para quatro anos depois (1979) Bobby lançar-se de uma ponte.Um filme intenso, dramático, e que espelha ainda hoje a realidade de muitas e muitos jovens no mundo!Mary após a morte do filho questiona-se a si e ao fundamentalismo religioso, redime-se da sua posição homofobica tornando-se uma defensora dos direitos GLBT.
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sexta-feira, dezembro 04, 2009


FOI UM SUCESSO!!!
Meus grandes e sinceros agradecimentos a todos que compareceram nesse dia abençoado e compartilharam conosco de nossa felicidade.
Fica dificil dizer o nome de todos, então, sintam-se todos beijados e abraçados novamente por prestigiar esse encontro, essa confraternização e a luz do espaço gentilmente oferecido pelo nosso grande amigo IRAN RODRIGUES, que não mediu esforços para nos agradar.


A festa estava perfeita e aproveitamos, ainda, a oportunidade para comemoramos o aniversário de Djavan, que ficou abobalhado com a surpresa antecipada. Todos comeram e beberam a vontade, conversamos, brincamos, trocamos ideias e apreciamos a companhia de cada um lá presente.

Em especial queria agradecer, como não poderia esquecer, a NOELIO MENDES pelo lindo espetaculo em nossa homenagem e a todos que apreciaram o maior cover do Brasil de Ney Matogrosso. Noelio Mendes fez uma performace estonteante de 4 canções do grande astro da MPB.
Meu querido amigo grande beijo e de coração nós te amamos.
A todos nosso muito obrigado.

Edmar Azevedo e Djavan Cerqueira









quinta-feira, dezembro 03, 2009

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PATRICK 1,5
País: Suécia
Ano: 2008
Duração: 103 min
DIREÇÃO: Ella Lemhagen
ROTEIRO: Michael Druker, Ella Lemhagen
ELENCO: Gustaf Skarsgård, Torkel Petersson, Thomas Ljungman, Annika Hallinn, Peter Possne

SINOPSE:
Göran (Gustaf Skarsgard, filho do famoso ator Stellan Skarsgard) e Sven (Torkel Petersson) comemoram a permissão emitida pelo governo sueco para a adoção de um filho. Eles vibram com a possibilidade de conhecer um órfão de nome Patrik, com idade 1,5 (um ano e meio). Mas quem bate à porta do feliz casal não é exatamente quem ambos esperavam. Por um mero erro de posicionamento de vírgula, quem aparece é Patrik (Thomas Ljungman), um jovem de 15 anos, homofóbico e com passado criminoso. Como é tradicional no cinema nórdico, parte-se de um assunto pouco convencional para realizar um ?feel-good movie?, um filme de alto astral. O roteiro co-escrito pela diretora Ella Lemhagen brinca com clichês para defender a constituição familiar livre das amarras conservadoras da sociedade. Não à toa, o longa conquistou este ano o prêmio do público no Festival Internacional de Cinema Gay & Lésbico de São Francisco, assim como também o prêmio Rosebud de melhor filme no Verzaubert 2009, importante festival LGBT da Alemanha.

COMENTARIOS DO FILME:
- Perfeito!!! Um dos melhores filmes que já assisti! Ótimas atuações e muito sensível! Parabéns pelo blog!
- bem legal
- Esse filme é ótimo. Goran é o cara que todos queriam um dia ter.
- mtoo bom o filme e o blog tbm =)
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